Angola embolsou 264 milhões de euros com venda de diamantes no terceiro trimestre do ano

Angola arrecadou 294,8 milhões de dólares (264 milhões de euros) no terceiro trimestre deste ano, mais 30,7 milhões de dólares (27,4 milhões de euros) comparativamente com o mesmo período de 2018, foi hoje anunciado.

De acordo com dados divulgados pela Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes (Sodiam), no terceiro trimestre do ano foram comercializados 2,29 milhões de quilates de diamantes, representando mais 46% do que as vendas alcançadas no mesmo período de 2018.

O chefe do departamento de comercialização externa, mercados e promoção do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, Gaspar da Silva, avançou que esta venda representa um aumento de mais de 700 mil quilates comparados com o mesmo período do ano passado.

O responsável do departamento ministerial de Angola avançou que os Emirados Árabes Unidos lideram a lista de compradores dos diamantes angolanos.

“Durante o terceiro trimestre de 2019, foram comercializados cerca de 2,29 milhões de quilates, que representaram uma variação positiva de 796,7 mil quilates em relação ao segundo trimestre”, disse Gaspar da Silva.

Segundo mesmo o responsável, em comparação com o terceiro trimestre de 2018, registou-se “um aumento de cerca de 722,7 mil quilates”, frisou.

Por seu lado, o secretário de Estado da Geologia e Minas, Jânio Correia Victor, disse que a evolução positiva que se regista atualmente tem a ver com o aumento substancial da produção e do que é comercializado.

“Ainda não é aquilo que nós queríamos que fosse, mas estamos a trabalhar nesse sentido”, disse Jânio Correia Victor.

O governante angolano ressaltou que a mina do Luachi, na província da Lunda Sul, irá entrar em produção em 2020, perspetivando-se para aquela altura “um aumento substancial da produção”.

“Aumento esse que terá de abrir aquilo que nós prevemos para o PDN (Plano de Desenvolvimento Nacional) 2018-2022, que é de saída de nove milhões e poucos de quilates produzidos anualmente para 13 milhões”, referiu.

Lusa/Fim
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