Angola tem perto de mil postos de combustível, quase um terço em Luanda

Angola dispõe de 968 bombas de combustível funcionais, com quase um terço dos postos localizados em Luanda, segundo um relatório da Direção de Mercados e Promoção da Comercialização do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleo.

De acordo com o documento, relativo ao passado mês de setembro, Luanda conta 132 postos de abastecimento de raiz e 220 contentorizados, num total de 352 unidades.

Seguem-se Benguela com 110 postos, Huíla com 76, Huambo com 68 e Zaire com 50.

Com menor densidade está a província de Cuando-Cubango, que conta apenas com 11 bombas. O Cuanza-Norte dispõe de 12 postos, a Lunda Sul de 13 e o Bengo de 14 unidades.

O Cunene tem 16 e o Uíge 18 locais de abastecimento.

No total de 968 postos, 479 são de construção de raiz e 489 contentorizados, sendo a Sonangol a maior distribuidora com 393 (309+84) postos.

O grupo de pequenos investidores no segmento da distribuição designados por “bandeira branca” detém 444 unidades, das quais 72 de raiz e 372 contentorizadas.

A Pumangol soma 78 em todo o país, todos de raiz.

O documento dá ainda conta da capacidade de armazenamento de 320746 metros cúbicos de combustíveis em terra contra 340170 metros cúbicos flutuante (no mar).

Em 08 de novembro, o ministro dos Petróleos visitou o Terminal de Combustíveis da PUMANGOL, recomendando o uso da capacidade instalada naquelas instalações para permitir aumentar a capacidade de armazenamento de combustíveis em terra.

Na ocasião, Diamantino Azevedo considerou a “utilização ociosa” e advertiu para a possibilidade de uma requisição civil do terminal, caso a companhia não eleve os níveis de utilização daquelas instalações até 02 de abril de 2020.

O Plano de Desenvolvimento Nacional para o Setor de Recursos Minerais e Petróleos (Fileira do Petróleo e Gás) estipula que a capacidade de armazenagem de combustíveis e lubrificantes em terra deve aumentar em pelo menos 67% até 2022, face a 2016.

Para atingir o mesmo objetivo, foi firmado em 07 de novembro um acordo de cooperação entre a Sonangol e o xeque Ahmed Al Marktoum, do Dubai, para a conclusão da primeira fase do Terminal Oceânico da Barra do Dande, que deverá ter uma capacidade de armazenamento de até 641.500 metros cúbicos de combustíveis.

RCR // VM

Lusa/Fim

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