Covid-19: Já ceifou vida de 2.074 africanos em mais de 54 mil casos

O número de mortos devido à covid-19 em África subiu hoje para 2.074, com mais de 54 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 2.012 para 2.074, enquanto as infeções aumentaram de 51.698 para 54.027.

O número total de doentes recuperados subiu de 17.590 para 18.636.

O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 1.195 mortos e 19.808 casos registados.

Na África Ocidental, há 343 mortos e 15.213 infeções.

A África Austral contabiliza 177 mortos, em 8.765 casos de covid-19.

A pandemia afeta 53 dos 55 países e territórios de África, com cinco países – África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Nigéria – a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.

O Egito regista 482 mortos e 7.981 infetados, Marrocos totaliza 183 vítimas mortais e 5.548 casos, a África do Sul conta 161 mortos e 8.232 doentes infetados, enquanto na Nigéria há 107 mortos e 3.526 infetados.

O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (483), em 5.182 doentes infetados.

Apenas o Lesoto e a República Saarauí continuam sem notificar casos de covid-19.

Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 564 casos e dois mortos.

São Tomé e Príncipe tem 208 casos e cinco mortos e Cabo Verde regista 218 infeções e dois mortos.

Moçambique conta com 81 doentes infetados e Angola tem 36 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 439 casos positivos de infeção e quatro mortos, segundo o África CDC.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 267 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Cerca de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.

Agência Lusa
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