Um comunicado de imprensa do Gabinete de Combate à Corrupção e Crimes Subjacentes ao Branqueamento de Capitais da PGR refere que foram igualmente detidos os filhos Agnelo Francisco da Costa, ex-director do Gabinete de Estudos, Planificação e Estatística (GEPE) e Graciete Francisco da Costa, assim como um sobrinho.
Abrangido no mesmo processo está o actual administrador municipal-adjunto do Bolongongo, Norberto Capemba da Silva, que antes ocupava funções relevantes na administração municipal do Golungo-Alto.
A PGR aponta para a existência de fortes indícios da prática de “crimes de peculato, falsificação de documentos, violação das normas de execução do plano de orçamento, participação económica em negócio, associação criminosa e tráfico de influência”.
Durante a sua gestão, a ex-administradora do Golungo-Alto e os restantes suspeitos terão efectuado pagamentos de despesas que nunca foram executadas.
Teresa Francisco da Costa e colaboradores obrigariam empresários a entregar dinheiro em mãos, efectuar transferências bancárias e até mesmo receber o cartão multicaixa de empresas para fazer despesas em proveito próprio.
O comunicado assegura que, como provas, estão as ordens de saque, extractos bancários, outros documentos e depoimentos.
Com estas detenções eleva-se para três o número de administradores municipais constituídos arguidos no Cuanza Norte. A PGR adianta ainda que, na sequência das diligências do processo-crime nº 07/PGR/GCC/20, que envolve o antigo administrador municipal do Lucala, José Teixeira da Conceição, detido há mais de um mês, foram apreendidos dois edifícios, um situado no bairro Mesquita, em Ndalatando, e outro no município de Lucala, e quatro viaturas.
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