Ex-advogado de Trump acusa governo de o prender para não publicar livro que descreve o Presidente como racista

O ex-advogado pessoal de Donald Trump, Michael Cohen, afirmou que foi preso novamente em 9 de julho — depois de libertado em maio para evitar ser infetado com o novo coronavírus — para impedir que publicasse um livro sobre o Presidente norte-americano.

A tese de Cohen sustenta a queixa judicial que apresentou contra o Governo dos EUA, perante um tribunal federal de Manhattan, através da União Americana de Liberdades Cívicas (ACLU, na sigla em inglês) e advogados privados.

A iniciativa visa obter a libertação imediata de Cohen e autorização para cumprir o que lhe falta da sentença de três anos em prisão domiciliária.

No texto da queixa acusa-se também o procurador-geral dos EUA, William Barr, de procurar impedir, com o seu regresso à prisão, a publicação de um livro em que descreve Trump como uma pessoa racista.

O Governo não pode prender Michael Cohen por escrever um livro sobre Trump”, disse um representante da ACLU, Ben Wizner.

Texto: Observador | Agência Lusa
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