Hospital de Ondjiva perde ala cirúrgica

Segundo a directora provincial de Saúde do Cunene, Graciete Nunes, nenhum dos mais de 200 pacientes que se encontravam na unidade hospitalar sofreu consequências directas do incêndio, tendo sido todos distribuídos pelos três centros de saúde da província.

O incêndio deflagrou por volta das 22h00, num equipamento instalado no telhado do bloco operatório, tendo gerado intensa coluna de fumo e fogo, resultando em explosões das botijas de oxigénio.

O fogo só foi extinto por volta das duas horas manhã desta terça-feira, por 60 efectivos do corpo de bombeiros, apoiados por três viaturas de extinção de incêndio e pela população local.

Incêndio consome cirugia do Hospital Geral do Ondjiva

Devido aos danos materiais causados, ainda por quantificar, a direcção do Hospital Geral de Ondjiva teve que evacuar 200 pacientes para centros de saúde e unidades escolares.

Por sua vez, a governadora provincial do Cunene, Gerdina Didalelwa, disse ser uma situação desoladora, uma vez que o Cunene se debate com dificuldades de infra-estruturas hospitalares.

“Este facto dificulta em grande medida a assistência dos pacientes, por se tratar da única unidade de referência na região, que também foi preparada para receber doentes infectados com o novo coronavírus”, desabafou a governante.

Fundado em 1934, o Hospital Geral de Ondjiva é o maior na província do Cunene. Com capacidade de internamento de 250 camas, beneficiou, em 2014, de uma intervenção de melhorias e ampliação.

A unidade conta com sete naves ligado ao internamento, pediatria, maternidade, bloco operatório, banco de urgência, laboratório de microbiologia, sala de tomografia axial computorizada (TAC), farmácia e salas de esperas.

Fonte: Angop
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