Pagamento de subsídio de desemprego provocaria a falência da Segurança Social angolana

De acordo com Maiato, Angola tem uma alta taxa de desempregos e um sistema de segurança social com receitas limitadas que não permite materializar esta pretensão que não é apenas uma demanda dos sindicatos, mas de toda sociedade.

O ministro diz que o pagamento deste importante subsídio é viável em paises com taxas de desemprego abaixo de dois dígitos, que não é o caso de Angola cuja marca está acima dos 29 por cento. Garantiu, igualmente, que o Instituto de Segurança Social é sustentável e o rigor na gestão permite à entidade não beneficiar de um único tostão do Orçamento Geral do Estado.

Números divulgados pelo semanário Expansão indicam que o Instituto de Segurança Social (INSS), em 2018, tinha um volume de receitas de 234.640 milhões de kwanzas e despesas de 196.519 milhões de kwanzas.

O INSS atende 124 mil e 995 pensionistas, graças as contribuições de 155 mil e 12 entidades, segundo números de 2018 divulgados pelo Expansão. E uma eventual criação de um subsídio para desempregados, garante o ministro da Administração Pública Trabalho e Segurança Social, significaria pressão sobre o OGE e fim da sustentabilidade do INSS.

Redacção Mukanda
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