Menos de dois mil angolanos vão sair da pobreza anualmente nos próximos 11 anos, segundo um estudo de um centro de pesquisas da África do Sul.
Vinte mil é o número global de angolanos que deixarão de ser pobres até 2030, menos de metade dos lugares do Estádio de Futebol 11 de Novembro, cuja lotação é de 45 mil assistentes.
Alves da Rocha, director do Centro de Estudos e Investigação Cientifica da Universidade Católica, classifica como grave a questão da pobreza. Acusa, também, o governo de Angola de não atribuir importância à pesquisa científica, segundo o Novo Jornal.
Designado “O futuro de Angola”, o estudo foi apresentado pelos investigadores Jack Silliers e Lyliane Wellborn, e financiado pela fundação alemã Hans Seidel e pela sueca SIDA.
O estudo baseia-se no programa Internacional Futures (IF), um modelo composto por centenas de variáveis demográficas, económicas, bem como de energia, infra-estruturas, saúde, educação e política governativa.
Numa peça assinada pelo repórter Hortêncio Sebastião do Novo Jornal, é dito que o estudo mostra que a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) por habitante, apenas começará a ter uma evolução positiva em Angola a partir de 2035 e 2040.
Mukanda
Leave a Reply