Morreu o músico Valdemar Bastos

Morreu esta manhã, em Lisboa, uma das figuras maiores da música angolana, Waldemar Bastos. A notícia foi confirmada ao Novo Jornal pela Embaixada angolana em Portugal e por um amigo de longa data, Gabriel Baguet, jornalista e escritor, que contou que o músico se encontrava internado nos cuidados paliativos devido a um cancro.

Nasceu em Mbanza Congo. Foi com o pai, antigo seminarista, que tocava órgão e violoncelo, tinha sido seminarista, que começou a tocar concertina. O cantor, galardoado com o prémio de New Artist of the Year nos World Music Awards em 1999, estava em tratamentos oncológicos há um ano.

Em 2018, o músico foi distinguido com o Prémio Nacional de Cultura e Artes, a mais importante distinção do Estado angolano nesta área.

Apresentando-se com uma sonoridade que o próprio definia como “afro-luso-atlântica”, Waldemar Bastos foi também o único não fadista a cantar na cerimónia de transladação, no Panteão Nacional, em Lisboa, do corpo de Amália Rodrigues, de quem era amigo.

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