FMI provoca queda da taxa de endividamento do país

Estado deve priorizar a modernização e ampliação de infraestruturas como estradas

O economista Mondlane Cruz afirma que com a presença do Fundo Monetário Internacional as dívidas de Angola já não são negociadas a 11 por cento, tendo reduzido para três por cento.

Outro dado a reter, sublinha Cruz numa publicação nas redes sociais, é que o colateral para o pagamento da dívida não mais é o petróleo e sim a nossa economia ou os juros dos eurobonds.

Adepto das reformas que estão a ser feitas pelo Executivo com apoio do FMI, diz que a percentagem da receita pública dedicada à dívida vai consumir cerca 30 por cento do Orçamento Geral do Estado em 2021.

Com isso, afirma Cruz, estão a ser criadas condições para que Angola renegocie os prazos da dívida cuja maturidade oscila os cinco anos, sustentando haver necessidade de a alongar para 30 anos.

Recentemente a ministra das Finanças, Ver Daves de Sousa, disse que o nível presente da dívida pública a é inquietante, mas, ainda assim, sustentável.  O Orçamento Geral do Estado de 2020 foi preparado, garante, com o firme propósito de organizar as condições para que “2021 seja o ano retomada do crescimento económico” após três recessões.

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