Em presença de 747 espectadores, menos de 10 por cento da capacidade do Pavilhão de Kigali, número em cumprimento às medidas de biossegurança de combate à Covid-19, ainda assim, os petrolíferos às ordens de José Neto, mesmo com o moral afectado pelo resultado nas meias-finais, 71-89, frente ao Zamalek, não se deixaram abalar e perseguiram o objectivo, ficar nos três primeiros lugares do pódio.
No primeiro quarto, a equipa angolana vencia por dez pontos, 24-14. No segundo, menos exigentes consigo próprios, os tricolores do Eixo-Viário, embora dispusessem de situações de lançamento favorável, permitiram mais veleidades no seu cesto.
Ainda assim, o triunfo de Neto e pupilos nunca esteve em causa por terem demonstrado, à saída para o intervalo, 53-37, vantagem confortável. No reatamento, o Petro voltou a puxar dos galões e encarregou-se de recolocar o adversário à condição de subalterno vergando-o por categóricos 27-13.
Sem necessidade de utilizar os principais jogadores até ao limite, o treinador da equipa campeã angolana rodou mais o banco de suplentes. Nos números, os tricolores dominaram o opositor em duas das três áreas de lançamento: em 28 arremessos dos dois pontos, Morais, Jone, Wander, Leonel, Lukeny e companheiros marcaram 13, 46 por cento, contra 36/16, 36 por cento dos rwandeses.
Nos três pontos, em 44 tentativas o Petro encestou 20, conseguindo de registo 45 por cento. Já o Patriots em 30 converteu 10, 27 por cento. O conjunto às ordens de Alan Major dominou nos lances livres, em 15 converteu 12, 80 por cento, contra 14/11 dos petrolíferos que fizeram 78 por cento.
Zamalek do Egipto é campeão africano
O Zamalek do Egipto é desde ontem o campeão da primeira edição da Baskteball Africa League (BAL), após derrotar por 76-63 o Monastir da Tunísia, na final jogada no Pavilhão de Kigali, no Rwanda.
Com um início de primeiro quarto menos conseguido, tendo perdido por 19-10, ainda assim, os egípcios conseguiram, antes de terminar os dez minutos reservados para cada período, reduzir a diferença para cinco pontos, 17-22.
No segundo quarto, os comandados de Agustin Julbe Bosch transcenderam-se e com as entradas para a quadra do base Mouloukou Diabate (14 pontos), do poste Chinemelu Elonu (11), e do extremo Michael Fakuade, melhor marcador da partida com 15 pontos, conseguiram dar a volta ao adversário e foram para o intervalo em vantagem, 44-42.
Avisado da pujança, determinação e frescura física demonstradas pelo opositor, o técnico Mounir Ben Slimen, do Monastir, lançou para o rectângulo de jogo Marcus Crawford (14 pontos) e Wael Arakji (13). Mas ambos revelaram-se demasiado “curtos” para contrariar o ascendente dos faraós.
No referido quarto, as duas equipas produziram a safra mais baixa da partida, 9-11 a favor de Bosch e pupilos.
Galvanizados, os jogadores do Zamalek melhoraram a eficácia e venceram o quarto por 21-12, números suficientes para deitar por terra qualquer aspiração dos compatriotas de Salah Mejri. Walter Wallace Hodge, do Zamalek, foi eleito Jogador Mais Valioso da competição (MVP). No referido jogo o atleta marcou, em 31 minutos, 12 pontos, um ressalto, e quatro assistências.
Fonte: JA
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