A operação começa com um voo de ida e volta entre Luanda e São Paulo, de onde a carga segue, além de destinos angolanos, para Joanesburgo, a capital do arquipélago e Lisboa, havendo uma expectativa inicial do transporte de 30 toneladas, de acordo com Caetano Quibuba.
“Existe uma grande procura de transporte de carga do Brasil para Angola e outros pontos”, afirmou o responsável, descrevendo a estratégia da plataforma que, apoiada nas ligações entre Luanda e São Paulo, tem Joanesburgo, São Tomé e Lisboa como suporte para a manutenção da vitalidade da operação.
As rotas de Luanda para São Paulo e Lisboa são servidas por aviões do tipo 777-300ER, enquanto a de Joanesburgo é operada por um 737-700F, indicou o sub-director de carga da TAAG.
Caetano Quibuba realçou que as ligações entre as cinco cidades beneficiam de uma plataforma do género estabelecida entre a TAAG e a NAM, baseada em Liege, na Bélgica, onde ocorrem fluxos dinâmicos de transporte de carga para Luanda e outros pontos.
Os fretes são constituídos, em grande parte, por material médico ligado ao combate da pandemia da Covid-19, mas, também por equipamento para a indústria petrolífera.
As ligações entre Luanda e São Paulo foram suspensas em Março, no quadro de medidas adoptadas pela companhia aérea angolana para conter o avanço da Covid-19 em Angola.
A transportadora mantém, entretanto, voos de passageiros para Lisboa, para onde opera com duas frequências semanais, São Tomé e Joanesburgo, à luz de decisões anunciadas em meados de Maio, quando a TAAG adoptou ajustes destinados a garantir a retoma gradual da actividade para corresponder à procura.
Fonte: JA