Ministra de Estado defende requalificação dos monumentos e sítios de Mbanza Kongo

Carolina Cerqueira, que falava após encontro com o representante da Corte Real do antigo Reino do Kongo, Afonso Mendes, sublinhou que Mbanza Kongo, enquanto Património Mundial da Humanidade, precisa de ser requalificado para que o seu manancial de riqueza cultural seja uma referência turística mundial. “Temos que dar mais atenção ao Património Mundial da Humanidade. O Centro Histórico de Mbanza Kongo precisa de ser requalificado para responder cabalmente às exigências da Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura (Unes-co)”, disse.

O Governo angolano conseguiu até ao momento, realizar uma edição do Festikongo, actividade que contou com a participação de fazedores de arte da República Democrática do Congo (RDC), Congo Brazzaville e Gabão, com o objectivo de dar continuidade ao processo de transmissão das práticas tradicionais da cultura kongo às novas gerações.   

Para dar cumprimento às recomendações da Unesco, o Governo removeu as antenas da Rádio Nacional de Angola (RNA), Unitel e Angola Telecom, aprovou o Regulamento do Plano Urbanístico, elaborou uma Estratégia de Gestão do Turismo e os indicadores de monitorização precisos na base do Valor Universal Excepcional, faltando a desactivação da pista do actual aeroporto e a construção de um novo.
Reabilitação de estradas
A ministra de Estado reconheceu haver ainda muitos problemas por se resolver para garantir o bem-estar dos habitantes, pelo que defendeu a conjugação de esforços para a sua solução.

“Sabemos que temos responsabilidades e problemas por resolver. A caminhada ainda é muito longa, mas temos consciência do nosso compromisso com o povo e da responsabilidade social, para garantir mais acessibilidade à educação e a saúde, mais emprego, bem-estar e inclusão social”, referiu.

Segundo a ministra de Estado, parte da solução dos problemas passa pela reabilitação das estradas que ligam o município do Nzeto a Mbanza Kongo e Soyo, vias de comunicação importantes para circulação de pessoas, trocas comerciais, desenvolvimento da economia e do turismo.
“Estamos preocupados com as vias de comunicação. A estrada entre Luanda e Nzeto está em bom estado, ao contrário da via Nzeto/Mbanza Kongo e Soyo. Temos que fa-zer trabalhos de benfeitoria para que a circulação de pessoas e bens e as trocas comerciais sejam feitas com segu-
rança”, disse.

Carolina Cerqueira reconheceu que, muitos projectos planificados pelo Governo para serem executados até 2022, na província do Zaire, ficaram por se implementar devido à pandemia da Covid-19, mas prometeu que serão executadas logo que a situação melhore. 

Fonte:  JA

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