A adesão diminuta de investidores estrangeiros interessados nas concessões petrolíferas das bacias de Benguela e Namibe significa um cartão amarelo para Angola, classifica o director do jornal Expansão, João Armando, num artigo publicado sexta-feira, 15 de Novembro
Armando sublinha que a Agência Nacional de Petróleos e Biocombustíveis recebeu apenas três propostas, uma delas da Sonangol, petrolífera nacional, e as restantes de empresas estrangeiras que já operam no mercado angolano.
O jornalista alerta, igualmente, que o adiamento da data de entrega de propostas para as concessões mineiras aconteceu devido à fraca adesão de potenciais investidores, tendo sido fixada como data limite o dia de ontem, 18 Novembro.
Assim ficou estabelecido o dia 18 de Dezembro de 2019 para a
abertura das propostas.
O concurso público internacional destina-se à outorga de direitos mineiros para
as concessões de fosfatos Cácata e Lucunga, nas províncias de Cabinda e do
Zaire, diamantes nos municípios de Camafuca-Camazambo e de Tchitengo, nas
províncias da Lunda-Norte e da Lunda-Sul. E Ferro (Kassala Kitungo) na província do
Cuanza-Norte.
O concurso foi aberto a 7 de Outubro de 2019, antecedido de apresentações
técnicas Roadshows nas cidades de Luanda, Dubai, Beijing, Londres e Nova
Iorque.