SONANGOL – Navio retido na Malásia já regressou às operações

O navio-sonda “Sonangol-Quenguela”, que, em Outubro de 2019, ficou retido na Malásia, já se encontra em Angola a prestar serviços no bloco 15/06, depois do pagamento de tarifas portuárias.
A informação foi avançada à agência Lusa pelo presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, salientando que “são situações que às vezes ocorrem nessas jurisdições”, as quais “pouco deviam ter a ver com questões associadas a pagamentos de comissões, que eventualmente não tivessem sido pagas”.
Segundo Sebastião Gaspar Martins, o navio operado pela Sonadrill, uma sociedade entre a Sonangol e a empresa de perfuração em águas profundas que presta serviço em todo o mundo para a indústria do petróleo Seadrill Limited, já está em Angola a prestar serviços no Bloco 15/06, com a petrolífera italiana ENI.
O responsável não avançou o valor pago, mas garantiu que já foram liquidadas as tarifas portuárias, anunciando que um segundo navio está na Namíbia para pequenas reparações, devendo regressar a Angola, associado a contratos futuros a serem estabelecidos brevemente.
O navio “Sonangol-Quenguela” ficou retido, em Ou-tubro de 2019, ao largo de Tanjung Balau, uma cidade no Sul da península Malaia, tendo na sequência, a Sonangol anunciado que ia investigar para apurar as causas do incidente.
Na altura, a agência malaia prometeu investigar a alegada falta de documentação do navio-sonda, registado nas Bahamas e sublinhou que este crime poderia ser punido com uma multa de 100 mil ringuites (11,7 milhões de kwanzas) ou uma pena de prisão até dois anos.
A Sonangol garantiu que o navio reunia toda a documentação de registo e operacional necessária para este tipo de embarcação, possuindo uma tripulação qualificada de acordo com os padrões internacionais.

Fonte: Jornal de Angola

Compartilhar