Joana Lina Batizada com Greve dos taxistas de Cacuaco

Taxistas do município de Cacuaco, província de Luanda, iniciaram, nesta segunda-feira, uma paralisaram, de quatro dias, dos serviços, em protesto contra as novas rotas definidas pela administração municipal.

Em causa está o descontentamento devido às novas rotas e paragens para táxis colectivos e moto-táxis definida pela Administração Municipal de Cacuaco.       

A paralisação dos serviços de táxis está a criar enormes dificuldades na movimentação de pessoas, obrigando muitos a optarem por andar a pé ou a recorrerem a viaturas ligeiras descaracterizadas, que exercem actividade ilegalmente.

A paralisação de quatro dias foi decidida durante um encontro de filiados de diferentes associações de taxistas e moto taxistas em Luanda.

Filiados da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA), Associação de Motoqueiros Transportadores de Angola (AMOTRANG) alegam que as novas rotas se encontram em mau estado de conservação, prejudicial para os veículos e pondo em perigo os seus ocupantes.

O administrador municipal de Cacuaco, Auzilio Jacob, afirma que está aberto ao diálogo e as razões para as novas rotas deve-se a uma acção que visa evitar os constantes assaltos a mão armada, tendo os taxistas como as principais vítimas.

Segundo o administrador a necessidade de se manter um controlo rigoroso de todas as viaturas e motorizadas em circulação, numa acção coordenada pela  Polícia Nacional.

Quanto ao mau estado de conservação de algumas vias de Cacuaco que fazem parte das novas rotas, o administrador  adiantou que muitas delas fazem parte do Plano de Intervenção Integral nos Municípios (PIIM) e entram em reabilitação dentro dos próximos meses.

Fez saber que serão asfaltados mais de 58 quilómetros de estrada, no interior do município, até ao final do ano.

Com mais de um milhão de habitantes, fazem parte da circunscrição  os distrito do Sequele, Kikolo, Cacuaco/Sede, Funda e Mulenvos.

Fonte: Ango

Compartilhar