Baixa produção petrolífera arrefeceu a economia nos últimos anos, diz secretária de Estado do Orçamento

A queda da produção petrolífera nos últimos anos foi das principais causas do incumprimento de previsões de crescimento em orçamentos recentes.

Esta justificativa foi dada pela secretária de Estado do Orçamento e Investimento Público do Ministério das Finanças, Aia-Ezza da Siva, recentemente, à Televisão Pública de Angola (TPA).

Contudo, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) constante no Orçamento Geral de Estado (OGE) de 2020 prevê uma taxa de 1, 8 por cento. O PIB compreende toda a riqueza gerada pela economia de um país

A governante diz que nos últimos cinco anos não foram feitos os investimentos devidos no sector petrolífero e as consequências de tais erros estamos a vivenciar hoje.  Por isso, o Ministério dos Petróleos e Recursos Naturais, bem como a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, está a fazer um esforço suplementar para que a queda da produção nacional seja esbatida.

Contudo, actualmente as previsões da produção petrolífera são muito mais realistas e a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,8 pot cento da proposta do Orçamento Geral do Estado de 2020, está em linha com esta realidade. .

Recentemente num debate na TV Zimbo o economista e investigador Yuri Quixima afirmou que a baixa a produção petrolífera é a principal causa da queda das receitas do Estado e, consequentemente, da crise económica.

Quixima sublinha que no período que a economia angolana cresceu dois dígitos, o preço do crude médio era  de 55 dólares. E quando o barril passou para 100 dólares o crescimento foi menor porque a produção já estava em queda.

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