Estado de Emergência inibe atendimento médico a pacientes de Cacuaco

Pacientes residentes no município luandense de Cacuaco, que fazem consultas médicas na cidade de Caxito, capital da província do Bengo, não estão a ter assistência, segundo o jornal Novo Jornal.

Trata-se de uma situação que decorre da cerca sanitária que a cidade Luanda está submetida como medida para prevenir a disseminação da covid-19 pelo país. Tal consta do regulamento do Estado de Emergência decretado pelo Presidente da República há um mês e meio, renovado recentemente por mais 15 dias.

De acordo com o Novo Jornal, um número significativo de munícipes do Cacuaco faz as suas consultas em hospitais e centros médicos da província vizinha do Bengo. Contudo, reforça a publicação, mesmo com guias assinadas por profissionais de saúde “nem sempre convencem a polícia”.

Ernesto Salomão, 35 anos, mora no Cacuaco. Sofreu um acidente semanas antes da declaração do Estado de Emergência. Fazia terapia na cidade de Caxito e actualmente não está ser assistido devido à cerca sanitária.

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