O banqueiro e agricultor Fernando Teles diz que há empresários que estão a abandonar o país. Em entrevista ao jornal Expansão, revela que recentemente foi abordado por 13 ou 14 pessoas que pretendem vender as suas empresas ou participações, porque diante de um conjunto de situações “começam a perceber que o futuro não será fácil”.
Primeiro presidente do banco BIC e actualmente administrador não Executivo, Teles afirma ter sido consultado, maioritariamente, por angolanos da faixa etária dos 60/70 anos, que já passaram por muito “e que têm dificuldades em ver qual será o futuro.” E quando isto acontece, releva o entrevistado, significa perda de confiança e consequentemente menos investimento.
Todavia, o banqueiro diz que é possível recuperar a confiança. Argumenta que os dirigentes deveriam visitar sistematicamente as explorações agropecuárias, as empresas industriais, conversar com os empresários que demonstram resiliência e incentivá-los. Mas do que dinheiro, afirma, precisam de incentivos, “são empresários há 20 ou 30 anos”.
Crítico do receituário do Fundo Monetário Internacional (FMI), aponta que o trabalho desta entidade não acertou em muitos paises e alguns ficaram piores depois da sua saída. Diz, contudo, que o FMI deve ser ouvido, mas a decisão final “tem que ser nacional”.
Banqueiro reconhecido, Teles chegou ao país há 53 anos, esteve um período em Portugal e regressou definitivamente em 1994. Instalou e comandou o Banco de Fomento Exterior, o actual Banco de Fomento Angola, tendo posteriormente participado da fundação e da liderança do Banco Internacional de Crédito (BIC), em 2005.
O Teles é aliado da Isabel, o seu Banco Bic é o que mais expatriou, ilegalmente, capital. E como resistiu em cumprir as orientações do BNA, foi, durante, muito tempo banido dos leilões.
O BIC, sua sociedade, com IS é a entidade que mais expropriou terras por cinta de créditos à agricultura, mal parados. Uma verdadeira máfia internacional com tentáculos em Lisboa.
Como lá se foi o tempo do saque bancário, é normal que o Teles venha, agora, bradar aos quatro ventos sobre, não os verdadeiros empresários e empreendedores, mas sobre os seu conterrâneo e comparsas do saque generalizado à que Angola foi votada por muitos anos.
Haja pachorra para aturar esta gente.
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