Ministérios da Cultura, Turismo e Ambiente e das Finanças deixam grupos de Má-Fé Com Ataques de Nervos

Nos últimos tempos, tem sido visível a tendência de alguns grupos muito bem identificados, levantarem falsos problemas ao nível de alguns ministérios, como são os casos da Cultura, Turismo e Ambiente e das Finanças, com o único propósito de manchar o excelente trabalho que tem sido realizado pelas titulares dos cargos.

Está claro que este grupo de indivíduos com fins inconfessos e eivados de má-fé, pretendem fazer crer que Adjany Costa e Vera Daves não estão a dar conta do recado à frente dos destinos respectivos Ministérios.

A verdade é que adivinha-se estar a ser montada uma “cabala” contra estas competentes mulheres, com objectivo de desacreditar as reformas que as mesmas têm implementado ao nível dos sectores que lideram, e cujos resultados têm permitido acabar com os vícios do passado.

No caso do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente as mudanças em curso e que visam incutir nova dinâmica ao sector, não agrada um grupo restrito de marimbondos, habituados a saquear o erário, sem apelo e nem agravo.

O mesmo acontece com o Ministério das Finanças, onde o vício de manipulação de falsos contractos de dívidas públicas foi travado, tendo a brilhante acção da jovem ministra provocado um ataque de nervos a um grupo de malfeitores.

A maioria dos angolanos conhece de cor e salteado os reflexos das pilhagens ao erário. Provou-os e continua a senti-los na carne e na alma, razão pela qual os cidadãos continuam mais pobres e a enfrentar imensas dificuldades para ter um simples pão na mesa.

Esses desfalques são lembrados, agora, mais acentuadamente, pela pandemia da Covid-19, que faz sobressair, em todos os sectores, sem excepção, o  que  já  podíamos ter e ainda temos para estar melhor preparados para a enfrentar.

Não fosse esse grupo de desonrados a hipotecar-nos o presente e o futuro,   estávamos hoje melhor preparados para o combate à pandemia, sem nos podermos esquecer das outras doenças, algumas, igualmente, mortais.

Nem a  crise  económica  que  se  agudiza  e  nos  vai  fazer começar, outra vez, tudo de novo, para     acabarmos com as negociatas dos marimbondos, que  continuam  cá  dentro  e  dos  que  estão  lá  fora,  ambos  a esgrimir  argumentos de mentiras,   raivas e medos. Tivessem, quer uns, quer outros, conhecido um dia o sentimento de honra, não teriam  optado  pela  “fuga  para  a  frente”  de  epílogo sombrio.

Por que insistem estas pessoas em prosseguir com estes comportamentos? Talvez por terem ainda aprendido  que  o Presidente da República  João Lourenço não está com meias medidas para actos de corrupção.  Apesar  de  quererem aparentar  o  poder  que  lhes  permitiu  pensar  estarem  imunes  ao castigo, deviam ter medo e muito! Sobretudo por saberem o que custou ao povo os vários anos de saque ao erário. Aliás, essa  devia ser a   razão  para desfazerem-se destas práticas de negociatas. Uns lá fora, outros continuam cá dentro, servindo-se de cumplicidades e brechas na lei.

Ainda bem, para o país, o novo pelouro da Cultura, Turismo e Ambiente e das Finanças não está para dar espaço  a este género de pessoas, insensíveis às dificuldades dos cidadãos e aos problemas do país. Este grupo de marimbondos esperava que os referidos ministérios  pactuassem com as negociatas que desfalcam o erário, à custa de contractos  duvidosos e dívidas públicas inexistentes. Mas que atrevimento, esse, destes tipos, feitos pessoas sem coração e nem cabeça!

Agrada o facto de se ter colocado um ponto final aos falsos contractos e dívidas públicas.

As jovens titulares destes departamentos ministeriais mostram  estar ao lado de João Lourenço, aliás como poucos, deixando transparecer claramente a ideia de que acabou a era de encarar o país como se  da “Casa da Mãe Joana” se tratasse, sem ordem e nem regras! Acabou esta era. O tempo é de novos desafios e de pensar o país e nunca no enriquecimento de uma minoria e de forma ilícita. Já basta os saques que assistimos durante largos anos, de forma impávida e serena.

Rui Calado/ Analista Político
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