Sector segurador cresce 36 por cento

O volume de prémios de seguros acumulados no período de 2014 a 2018 atingiu 582 mil milhões e 117 milhões de kwanzas, representando um crescimento de 36 por cento em relação ao período homólogo anterior.

Estes dados revelam, segundo um relatório da Agência Reguladora de Supervisão de Seguros de Angola (Arseg), uma evolução positiva e gradual, sendo que os ramos Não Vida contribuíram com cerca de 98 % (AKz 570 mil milhões e 731 milhões), e o ramo Vida com apenas 2% (AKz 11 mil milhões e 385 milhões).

Apesar do crescimento registado, explica o documento, em 2016 o sector registou uma quebra, decorrente de vários factores, como a crise económica.

Em relação a indemnizações, no período em análise (2014-2018), o sector segurador desembolsou seis mil milhões, 269 milhões kwanzas para ressarcir segurados do ramo “Vida” e 255 mil milhões, 648 milhões e 530 mil kwanzas para o ramo “Não Vida” .

O relatório da Arseg refere que, neste período, o volume de indemnizações cresceu cerca de 65%, tendo apresentado um agravamento gradual, com excepção do ano de 2015 e 2018, nos quais foram apresentados ligeiras quebras.

À semelhança dos prémios emitidos, os pesos das indemnizações recaem, essencialmente, aos Ramos Não Vida, representando mais de 90% do total. Neste ramo, destacam-se os seguros de Acidentes, Doença e Viagens (com especial enfoque para o peso que o Ramo Saúde tem vindo a alcançar) e o Automóvel.

O relatório lembra que em 2016, através do Despacho Presidencial 39/16, o Executivo retirou a liderança do co-seguro das actividades petrolíferas da AAA Seguros, passando transitoriamente para a seguradora pública, ENSA Seguros.

O prémio de seguro no sector petroquímico tem vindo a ganhar peso, ao passo que houve um decréscimo nas apólices de seguros de veículos automóveis, devido ao contexto de crise que o país vive desde 2014.

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